segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Urbanização e população: lançando um olhar crítico

Nós, alunos do 9º ano da Escola Visconde de Mauá- SESI/AP, a partir da leitura do livro “Cidadão de Papel” , de Gilberto Dimenstein, debatemos com a turma o assunto: Urbanização e População. Neste blog, vocês verão o trabalho apresentado com base nos estudos e pesquisas sobre o tema acima. Esperamos que todos reflitam sobre tais questões que precisam ser superados no nosso país.
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Urbanização e População 
    
             O Brasil é um país de desigualdade, preso as dividas do passado, por isso “ não vai pra frente “ . Isso se reflete nas pessoas que o habitam e nas cidades, em forma de seca, favelas, superpopulação, falta de higiene, poluição. Tudo começa e acaba no governo. Por que tanta gente esta saindo do campo? Porque com certeza a situação esta cada vez pior por lá.
            O nordeste tem imensa quantidade de terras férteis e vive na miséria por causa da seca, mesmo que com a irrigação mais empregada, o que diminuiria o problema da falta de emprego. O Brasil tem pouco mais de um milhão de hectares irrigados. Um milhão de hectares é muito? É quase nada. O Chile, por exemplo, cujo território é menos de um decimo do Brasil, conta 1,2 milhões e hectares irrigados. No México, são seis milhões de hectares. Na Índia, 40 milhões. Na China, 50 milhões. Em Israel, boas partes do deserto de nuguev são hortas e pomares atualmente. Enquanto isso se calcula que no nordeste 4,5 milhões de hectares poderiam ser irrigados.

            Em 1980, 10 milhões de pessoas saíram do campo. Se enquanto havia empregos a situação já era difícil, imagine em plena recessão? Por causa das crises, menos prédios, casas, as pontes foram construídas. Menos progresso.
            Então começou a busca por lugares onde as pessoas tivessem oportunidades de emprego, para que eles possam tem uma vida melhor. Mas não há lugares para essas pessoas. Muitos viraram moradores de rua, as favelas se formaram o conhecimento não chegava a todos e sem conhecimento as mulheres começaram engravidar cedo, sem condições de criar seus filhos, perdendo a própria vida para sustentá-los.

             Uma nova geração cresceu sem ideia do que é ser livre, sem oportunidades de sonhar, de ver a vida como uma coisa boa, já prevendo a vida opressiva e triste que teriam a cada dia para o resto de sua vida.
              As pessoas já nascem sem esperança, cuja a qual o Brasil não oferece. Esperança essa que deveria mover cada um de nós em todo momento dessa jornada do milagre que é a vida.

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ENTREVISTA
Entrevistada: Helen Kerla Rodrigues Cabral Coelho.
Profissão: Professora do Estado

1-      Quanto tempo você mora em Macapá?
R= Há cinco anos.
2-      O que a motivou morar nesta cidade?
R= Questão financeira, já que o estado do Amapá na época era um dos mais que valorizava financeiramente os profissionais da educação.
3-      O que, mas você admira nesta cidade?
R= O carisma, alegria e simpatia da população Amapaense.
4-      Quais os pontos negativos que mais te chama atenção?
R= Descaso com a saúde pública e violência no transito.
5-      O que você mais sente falta de sua terra natal, Fortaleza?
R= Da qualidade de vida em se tratando especificamente da saúde, já que a mesma deixa desejar no estado do Amapá.

– Lua Carolina, Bárbara Imbiriba, Helder Werle e Roberta Yared.

Um comentário:

  1. Acho que a maioria das pessoas que vem para macapà atràs de um emprego,vem pensando que consequirà um emprego facil

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